Agora… não há volta a dar: o concelho do Entroncamento não terá acesso ao programa relativo à construção de habitação a custos controlados e a renda acessível porque os vereadores eleitos do PSD e ainda o eleito pelo Chega, agora independente, voltaram a chumbar este dossier em recente reunião extraordinária da autarquia. O Município não perdeu tempo a reagir a esta decisão, considerando que «a cidade é que perde». Recorde-se que estava em causa a construção de 100 fogos, num investimento a rondar os 17,7 milhões de euros, verba totalmente a fundo perdido. Antes de se conhecer a decisão definitiva, Jorge Faria, presidente da Câmara do Entroncamento, ainda quis deixar claro que «não se trata de habitação social (…) mas sim «habitação para jovens e famílias de classe média» e deu exemplos:
Rui Claudino, vereador do PSD, referiu, desde logo, que a reapreciação não se justificava uma vez que não houve qualquer alteração ao que era proposto:
Luís Forinho, vereador eleito pelo ‘Chega’ e agora Independente, alertou para outras prioridades com que se deparam os residentes no concelho e quis advertir que quando se fala em ‘fundo perdido’… «não será bem assim»:
Jorge Faria lamentou, depois, que só o Entroncamento é que não aderia a este acordo, acusando a vereação de «não ver para além do seu umbigo»: