Jorge Faria, presidente da Câmara do Entroncamento, defende que os eleitos do Partido Social-Democrata e ainda o vereador eleito pelo ‘Chega’, agora independente, «devem ser julgados politicamente» por terem votado contra a criação de habitações a custos acessíveis naquele concelho, naquele que seria um investimento de 18 milhões de euros, a fundo perdido. Recorde-se que, ao contrário do que aconteceu em todos os outros territórios do Médio Tejo, apenas no Entroncamento não houve consenso nesta matéria, sendo que o assunto foi mesmo ‘chumbado’ por três vezes em sessões de Câmara. Em entrevista à Hertz, Jorge Faria aceitou olhar para este processo, considerando que esse ‘chumbo’ «é um crime contra a cidade». Ainda assim, no que dependeu do seu executivo, recordou, «há trabalho à vista».