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ENTRONCAMENTO – Habitações a custos acessíveis… ‘chumbadas’ pela terceira vez em reunião de Câmara. «Perdem os jovens, perdem as famílias», lamenta a autarquia (c/vídeo)

«Perde-se um investimento de 18 milhões de euros. Perdem os jovens. Perdem as famílias. Perde o Entroncamento». Foi desta forma que a Câmara do Entroncamento reagiu a novo ‘chumbo’ – o terceiro – do acordo entre o Município e o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana que visava a construção de 100 habitações e a reabilitação de 22 imóveis tendo em vista a habitação a custos acessíveis. Era, desta forma, um financiamento a 100% que, novamente, não teve a concordância dos vereadores do PSD e ainda do eleito pelo Chega, agora independente. Para que fosse possível chegar a acordo, a Câmara conseguiu que o IHRU incluísse uma cláusula para que 50% dos fogos fosse atribuído à população residente ou trabalhadora no Entroncamento, naquela que era, precisamente, uma das reivindicações da oposição. Só que, ainda assim, a oposição quer os necessários esclarecimentos sobre o que está em causa e, por isso, pediu a retirada do assunto para que se possa chegar a um consenso. Por exemplo, Rui Gonçalves, vereador do PSD, disse ter dúvidas sobre o enquadramento legal da nova cláusula e solicitou um esclarecimento urgente por parte do IHRU. O eleito refere que este dossier aparece «à revelia» da estratégia local de habitação. Luís Forinho, vereador eleito pelo Chega, agora independente, olhou para o quadro de habitações que se encontram livres no Entroncamento e que avançam para a degradação, espaços que, intervencionados, dariam para colocar diversas famílias. Jorge Faria, presidente da Câmara do Entroncamento, recusou a retirada do ponto e quis esclarecer aquilo que está em causa com a mencionada cláusula, acusando a oposição de «estar apostada em bloquear este projeto» e, dessa forma, «não desenvolver o concelho». Foto ilustrativa