É a principal novidade que ‘saiu’ da reunião extraordinária do Conselho de Ministros que decorreu no Entroncamento: foi aprovado um Decreto-Lei que cria o Passe Ferroviário Verde, válido para 30 dias consecutivos, com um valor de 20 euros, e que dá acesso aos seguintes serviços ferroviários: Serviço Regional; Serviço InterRegional; Serviço Urbano de Coimbra; Serviços Urbanos de Lisboa e Porto, nos troços não abrangidos pelo passe intermodal metropolitano; e Serviço Intercidades (2.ª classe); tendo como desiderato, designadamente, combater a pobreza de mobilidade e acelerar a desejada transferência modal do transporte individual para o transporte público. Em comunicado, o Governo aponta, ainda, para a mobilidade verde, «que estabelece as seguintes medidas para alcançar um País mais verde e sustentável, privilegiando uma economia circular e descarbonizada, no cumprimento nas políticas ambientais da União Europeia e que garanta uma mobilidade inclusiva e combata a exclusão e a pobreza de mobilidade:
Criação do Circula PT, que corresponde a uma modalidade tarifária que confere um desconto, face à tarifa de venda ao público, aplicável aos títulos de transporte intermodais e monomodais de utilização mensal ou de 30 dias consecutivos, válidos para um número ilimitado de viagens. O Circula PT substitui o Passe Social +, que abrangia apenas as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, alargando esta modalidade a todo o território nacional e abrangendo também pessoas com incapacidade igual ou superior a 60% e desempregados de longa duração».