A estação da CP do Entroncamento não oferece condições de segurança aos utentes. Jorge Faria, presidente do Município, em entrevista concedida à Hertz, lamentou este cenário, admitindo que há um conjunto de situações que resultam nesta avaliação negativa às recentes intervenções feitas naquela estrutura pelas empresas responsáveis do sector ferroviário no nosso país. Com efeito, as críticas encontram eco em quem utiliza a estação dia-a-dia, obrigado, agora, a subir e descer escadas “infindáveis”, sendo que o local não está minimamente preparado para pessoas com mobilidade reduzida. No que diz respeito a qualquer emergência que possa surgir, Jorge Faria não tem dúvidas em dizer que se os bombeiros necessitarem de partir uma das redes que servem de bloqueio às linhas… terão toda a sua cobertura: «Não está salvaguardada a segurança dos utentes. Não está salvaguardada a entrada de meios de socorro em caso de sinistro. Não está salvaguarda a funcionalidade no acesso e nem as condições de melhoria da rentabilidade do transporte ferroviário. Construiu-se ali uma barreira de acesso e as várias entidades que se têm manifestado sobre as questões de segurança não validam essas melhorias. Por exemplo, se tivermos que socorrer alguém dentro da zona da estação o mais provável é que essa pessoa tenha que ser transportada em maca pelas escadas porque não cabe no elevador. Se tivermos necessidade de intervenção em algumas zonas da estação que obrigue, por exemplo, à entrada de carros de bombeiros, a rede tem que ser deitada abaixo. Aliás, eu já tive ocasião de dizer ao senhor comandante dos bombeiros que quando ele entender que essa medida é necessária terá toda a cobertura do presidente da Câmara».