O Partido Social-Democrata e o vereador Independente da Câmara do Entroncamento chumbaram a proposta que visava a construção de uma nova biblioteca naquela cidade, num projeto inserido na regeneração urbana. O assunto foi motivo para uma troca de argumentos mais acalorada, sendo que já motivou mesmo a edição de um comunicado por parte de Jorge Faria, presidente da autarquia, que fez questão de recordar que a intervenção «agora chumbada, acompanhava a requalificação urbana da Rua Ferreira Mesquita, do Bairro Camões, das habitações do Bairro Vila Verde (em curso) e do Bairro do Boneco (em curso) para implementação do centro de documentação Nacional Ferroviário, do núcleo Museológico e do Centro de Ciência Viva (em curso)», advertindo que «o projeto da Nova Centralidade e Biblioteca Municipal e a estratégia de reabilitação dos bairros ferroviários, configuram importantes instrumentos de política pública e o chumbo deste projeto impede a continuidade da reabilitação daquele espaço urbano e a renovação de toda aquela área envelhecida adjacente». Nessa troca de opiniões, Rui Claudino, do PSD, diz querer uma biblioteca reformista e não conformista:
Luís Forinho, vereador eleito pelo ‘Chega’ que agora é Independente’, deixou claro que os cerca de cinco milhões de euros «são excessivos» para uma biblioteca, estrutura que – garantiu – «não é do interesse de mais de metade da população do Entroncamento»:
Jorge Faria, presidente da Câmara do Entroncamento, recordou responsabilidades assumidas anteriormente, advertindo mesmo que o chumbo da proposta poderá implicar «responsabilidades pessoais» para o executivo: