A jornada inaugural de 2016, no que diz respeito à 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Santarém, foi pródiga em polémica. Em Ourém, por exemplo, onde se defrontaram Ouriense e Moçarriense, há queixas da parte do clube do concelho de Santarém, nomeadamente do treinador Diogo Ferreira que, em entrevista à Hertz, falou em provocações e agressões. O jovem técnico, refira-se, admitiu que dedicou o segundo golo do Moçarriense (na altura valeu o empate a dois no campo da Caridade) a Marco Ramos, treinador do Ouriense, justificando esta atitude com a «falta de humildade» do seu homólogo: «O empate acaba por ser justo não pelo jogo em si mas pela falta de humildade do treinador do Ouriense. Na primeira volta, disse que o Moçarriense não iria fazer muito mais pontos mas a verdade é que estamos com mais pontos do que o Ouriense. Este é o primeiro ano em que treino seniores mas já sou treinador há onze anos e não admito a ninguém que me mande para aqui ou para acolá quando quer que seja, muito menos durante o jogo. Quando fizemos o empate dediquei o golo ao treinador do Ouriense, o que desencadeou alguns comportamentos na bancada. Aliás, o meu treinador adjunto foi agredido por um elemento da bancada. Deu-lhe um soco ou uma chapada nas costas do meu adjunto. Mas isso passou impune quando aquilo aconteceu à vista de toda a gente. Toda a gente ouviu o treinador do Ouriense a ofender-me». Foto Moçarriense/Facebook