Paulo Moura, responsável pelo departamento de futebol sénior do União de Tomar, reagiu à derrota que a equipa sofreu, neste domingo, em Abrantes, diante da União local, em jogo a contar para a nona jornada da 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Santarém. O dirigente demonstrou total confiança na qualidade dos atletas que fazem parte do plantel mas não deixou de lamentar o facto de «a atitude não ter sido a melhor». Nesta entrevista à Hertz, Paulo Moura analisou, ainda, aquilo que tem acontecido ao nível de lesões, catalogando a situação como «anormal»: «Foi um jogo que correu mal ao União de Tomar. Correu mal a toda a gente. Parece que havia um vírus a afectar a equipa toda. Sem dúvida que temos uma equipa muito superior à União Abrantina mas ganha quem marca. O União de Tomar esteve muito abaixo das potencialidades. A atitude não foi a melhor porque qualidade os jogadores têm. Não é normal ter um central com pubalgia, um central que é operado, um central castigado, um central que ainda está com o processo de naturalização… isto tudo afecta a equipa. Mas pergunto: teria que começar a época com dez centrais?! Há coisas que não se podem adivinhar. Estão a acontecer coisas anormais no plantel ao nível de lesões, ainda que as lesões não sejam desculpa para tudo. Mas aquilo que vi diante da União de Abrantina, temos uma equipa muito superior e tínhamos obrigação de ganhar o jogo. Continuamos a acreditar nestes jogadores e estou confiante de que irão dar uma demonstração do seu valor já neste domingo».