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COIMBRA – Mais de 70 organizações promovem o “Encontro Nacional de Cidadania pela Defesa dos Rios e da Água”

70 organizações de seis movimentos cívicos, de norte a sul do país, promovem o “Encontro Nacional de Cidadania pela Defesa dos Rios e da Água” para definir medidas e formas de mobilização da cidadania para combater a seca, assegurar a proteção de rios e das águas subterrâneas e encontrar alternativas aos transvases e construção de novas barragens, açudes e dessalinizadoras. O “Encontro Nacional de Cidadania pela Defesa dos Rios e da Água” vai acontecer na Casa da Cultura de Coimbra, durante o próximo dia 18 de maio, onde se juntam 70 organizações de seis movimentos cívicos nacionais e locais, de norte a sul do país – que incluem ONGs, ONGAs, associações e municípios -, bem como cidadãos a título individual, com representatividade nas principais bacias hidrográficas do país (AMORA, Mondego Vivo, #MovRioDouro, MUNDA, PAS e proTEJO). Estes 6 movimentos cívicos convidaram Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e da Energia, para realizar a abertura deste encontro, no qual os movimentos cívicos irão refletir sobre as medidas e as formas de mobilização da cidadania para alcançar a implementação das 15 reivindicações pelos rios e pela água, que já foram apresentadas em março a todos os partidos políticos candidatos às eleições legislativas. Formulário de inscrição: https://forms.gle/PVoKhSR69RgqAMYYA Como chegar: https://linktr.ee/encontronacionaldefesariosagua

Estas organizações consideram que “irrefletida, deliberada e inconscientemente foram ignorados os avisos fundamentados, sobretudo a partir dos anos 70 do século passado.” “E assim chegámos à situação que nos coloca no limiar da sobrevivência face à rapidez das alterações climáticas e, em particular, face à degradação da quantidade e qualidade das águas superficiais e subterrâneas e respetivos ecossistemas”, avisam também os movimentos cívicos no documento de reivindicações que pede aos decisores políticos para se agir prioritariamente sobre as causas como forma de combater os efeitos. Os movimentos cívicos pretendem assim a introdução destas questões na agenda política e a construção de um discurso com pensamento estratégico que represente um projeto viável de ação coletiva e individual responsável e com sentido de justiça intergeracional.