A ACR Carvalhos de Figueiredo decide, nesta quarta, se termina com o futsal. Na base desta dúvida está uma recente deliberação do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Santarém que puniu o emblema tomarense e o treinador João Venâncio com multas de duzentos e de cento e cinquenta euros, respectivamente, sendo que o técnico ainda fica suspenso por mais um mês… a juntar aos quinze com que já tinha sido punido. E na explicação destes castigos estão declarações proferidas a «órgão de comunicação social», refere o comunicado associativo, não especificando quais as palavras que provocaram tamanho descontentamento entre os membros do Conselho de Disciplina e sequer sem apontar qual o referido órgão de comunicação social. E, perante mais estas multas, a revolta instalou-se em Carvalhos de Figueiredo. De tal forma que a ACR irá decidir, nesta quarta-feira, se vale a pena continuar a ter futsal. Marco Marques, presidente daquela associação tomarense, em declarações à Hertz, admitiu este cenário e lamentou que, num ápice, haja a necessidade de encontrar 1060 euros para pagar as multas: «Estamos a ponderar seriamente terminar com o futsal devido a mais um castigo de que fomos alvo, precisamente por declarações proferidas na comunicação social. Então mas não podemos falar para a comunicação social? Por qualquer coisa que possamos dizer somos logo castigados. Ou seja, para além do castigo que já tivemos de quinze meses ao nosso treinador, para além da quantia bem alta que teremos que pagar, agora aparecem-nos mais 350 euros para pagar. Isto é complicado… Nós somos de uma aldeia, pela qual trabalhos em prol da cultura e do desporto e de borla. Não andamos aqui a receber dinheiro. Somos sete elementos na direcção… se a maioria decidir que o futsal acaba, então, enquanto presidente, tenho que respeitar. Para mim, seria um choque e seria triste. Mas como presidente tenho que pensar no dinheiro… ».