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ATUALIDADE – O IPMA colocou todo o país em aviso amarelo, nesta segunda-feira

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da
Atmosfera (IPMA), salienta-se para hoje tempo quente e seco (a manter-se amanhã em
alguns locais).

A partir de amanhã, segunda-feira, dia 12 de setembro, prevê-se uma mudança gradual
das condições meteorológicas, do litoral para o interior, com a ocorrência de
precipitação forte e vento intenso, destacando-se:
− Precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada. Podem ocorrer
acumulados de precipitação significativos em curtos períodos e rajadas de
origem convectiva, em especial nas regiões do Norte, Centro e entre os distritos
de Lisboa e Setúbal.

− Vento do quadrante Sul, mais intenso durante o dia de amanhã e de terça-feira,
dia 13 de setembro, a soprar por vezes forte (até 40 km/h) na faixa costeira
ocidental, com rajadas até 65 km/h, e sendo por vezes forte (até 50 km/h) nas
terras altas, com rajadas até 80 km/h.
− Ondulação de Oeste/Noroeste, durante o dia de amanhã, com uma altura
significativa até 3,5 metros, em especial na costa oeste da região Sul e na noite
de 12 para 13.
− Humidade relativa do ar baixa, com valores inferiores a 30%, no interior, sendo
inferiores a 25% no extremo leste do território, e a manter-se amanhã no interior
Norte e Centro.
Apesar da precipitação prevista, destaca-se a manutenção da dificuldade das ações de
supressão dos incêndios rurais que venham a ocorrer, determinada pelas condições
meteorológicas, nomeadamente pelo vento e pelo estado de secura da vegetação,
especialmente na região interior do Norte e Centro, onde o risco de incêndio rural se
mantém nos níveis muito elevado e máximo.

Informação hidrológica

− Prevê-se precipitação forte e persistente, entre os dias 12 e 13 de setembro, com
acumulação significativa nas bacias hidrográficas do Norte e do Centro, importando
manter a vigilância para antecipar o aumento da cota dos cursos de água;
− Deverá ser dada uma especial atenção às zonas historicamente identificadas como
vulneráveis a inundações e em particular em bacias hidrográficas não regularizadas e
de escoamento rápido.

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação acima descrita, com as primeiras chuvas, poderão ocorrer os seguintes
efeitos:
− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
− Possíveis acidentes na orla costeira;
− Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas
em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente
mais vulneráveis;
− Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
− Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas
pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
− Contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios
rurais;
− Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas
historicamente mais vulneráveis;
− Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS

A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo
através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas
historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das
principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes,
placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas,
estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de
vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação
e permanência nestes locais;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca
desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o
estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada
de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao
livre escoamento das águas;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial
cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas
vias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas
ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e
Forças de Segurança.