ATUALIDADE – GNR já registou 3678 incêndios desde o início do ano. Mais de metade teve origem comprovada em ‘mão-humana’

Os números são da Guarda Nacional Republicana: desde 1 de janeiro e até ao dia 21 de julho, foram realizadas 28699 patrulhas no âmbito da vigilância e deteção de incêndios rurais, que resultaram na detenção de 29 indivíduos pelo crime de incêndio florestal e ainda na identificação de 458 suspeitos. Ainda neste âmbito, foram registados 3678 incêndios rurais, os quais resultaram em 11539 hectares de área ardida provisória. Do total de incêndios investigados pela GNR, no que diz respeito às suas causas, 35% são devido ao uso negligente do fogo (queimas, queimadas, entre outros), 22,5% são causas indeterminadas, 21,5% são devido a incendiarismo, 13,3% devem-se a causas acidentais (transportes e comunicações), 5,9% são derivadas de reacendimentos, 1,3% são causas naturais e 0,5% devem-se a causas estruturais (caça e uso do solo). A esse propósito, refira-se que o concelho de Tomar – assim como a globalidade do Médio Tejo – está com índice máximo, uma avaliação que não deverá ser alterada, pelos até final da primeira semana de Agosto.