A ‘Deco Proteste’ – organização de defesa do consumidor – analisou as tarifas dos serviços de abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos que fazem parte das faturas cobradas aos cidadãos nos 308 municípios de Portugal, distrito de Santarém incluído. E, neste particular, o concelho de Ourém é onde a chamada ‘fatura da água’ – com água, saneamento e resíduos – tem o preço mais elevado, num total a rondar os 335 euros/ano. Já na Golegã, por sua vez, esse mesmo conjunto de serviços fica por 223 euros. Se se tiver em consideração a globalidade da fatura, Abrantes é o segundo concelho mais caro, com 327 euros, seguindo-se Salvaterra de Magos, com 296, enquanto que em Coruche esse preço se cifra nos 294. Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha apresentam uma fatura de 292 euros, sendo que todos estes municípios estão na ‘Tejo Ambiente’. Refira-se que Ourém também faz parte do grupo, exceção feita ao fornecimento de água. Ainda pelo distrito de Santarém, refira-se que em Rio Maior a fatura chega aos 291 euros, seguindo-se Alcanena (284), Torres Novas (281), Benavente (277), Cartaxo (275), Almeirim (271), Santarém (257), Entroncamento (254), Alpiarça (251), Constância (240), Chamusca (224) e Golegã, como referido, 223 euros por ano. Se se tiver em consideração os serviços discriminados da fatura, então Ourém paga 186 euros por 120 m3 de água – valor mais elevado do distrito. Já um residente na Golegã paga 60 euros pelo mesmo volume de consumo. Quanto ao saneamento, o valor mais elevado (105 euros, ano) encontra-se em Abrantes e no Cartaxo. Para o mesmo serviço em Constância paga-se 44 euros. Finalmente, no que aos resíduos diz respeito, em Salvaterra de Magos há um custo de 84 euros. Bem mais barato é o serviço prestado na Chamusca, que fica por 12 euros.
