Foi aprovado, por unanimidade, na reunião de Câmara realizada a 7 de novembro, o Plano Municipal de Poupança de Energia 2022-2023, documento que surge na sequência da crise geopolítica que se faz sentir atualmente na Europa, com graves consequências para o setor da energia, sendo um dos instrumentos que responde ao repto da redução voluntária de 15 % do consumo energético lançado aos Estados-Membros da União Europeia, sendo que, no caso português, existem derrogações que permitem reduzir a percentagem de redução obrigatória para 7 %. O Plano Municipal de Poupança de Energia assenta nos vetores estratégicos:
• Apostar na eficiência energética e hídrica na indústria, diminuindo o seu consumo energético e aumentando a sua competitividade;
• Apostar na eficiência energética e hídrica no setor residencial e do comércio e serviços, bem como em campanhas promotoras de consumos equilibrados e sustentáveis;
• Promover a produção de eletricidade renovável para autoconsumo.
«Como medidas com impacto imediato (na maioria, medidas de caráter temporário), destacam-se, como mais frequentes, as recomendações de restrições ao consumo de energia em espaços públicos, espaços comerciais ou na administração pública, a par das campanhas de sensibilização para a redução de consumos no setor residencial. Pretende-se, ainda, que este Plano, que integra diversas recomendações de âmbito mais transversal, possa ser aplicado por outras entidades externas e pela população em geral», refere uma nota de esclarecimento da Câmara Municipal. «Com a presente estratégia, pretende o Município de Alcanena, para além do cumprimento legal, dar o exemplo junto da população, de forma a promover a eficiência e, assim, contribuir para a redução da dependência energética do país e melhoria do meio ambiente, através da redução da emissão de gases com efeito de estufa. A vigência do Plano Municipal de Poupança de Energia 2022/2023 teve início na data da sua aprovação e termina a 31 de dezembro de 2023», acrescenta o mesmo texto.