A localidade de Minde, concelho de Alcanena, recebeu a sessão pública de apresentação do projeto “Fábrica de Cultura”, uma aposta diferenciadora que «pretende oferecer ao território um equipamento plural, que integre uma área de acolhimento empresarial, projetos de investigação, design, formação e criação artística. Será um lugar de network para pessoas, empresas e instituições ligadas à economia, academia e às artes, com uma moldura natural única e inspiradora». Esta fábrica «será um lugar de oportunidades para manter as tradições e valorizar o endógeno, criar produto e torná-lo internacional». A Hertz marcou presença na apresentação, altura em que Rui Anastácio, presidente da Câmara de Alcanena, centrou atenções na história associada a Minde e ainda a Mira de Aire, em Porto de Mós, para descrever o passado de forte impacto económico do setor têxtil, realidade que se tem perdido no tempo. Seguiram-se as palavras de Marlene Carvalho, vereadora na Câmara de Alcanena, que procedeu ao enquadramento do projeto da Fábrica de Cultura de Minde, não regateando elogios à comunidade local, que considerou como inspiradora. A apresentação propriamente dita do Estudo Preliminar da Fábrica de Cultura esteve a cargo de João Aidos, responsável pelo programa do projeto, que fundamentou as bases desta nova aposta num território «de cruzamento artístico», referiu. Por sua vez, Gonçalo Louro, responsável pelo projeto de arquitetura, não escondeu a satisfação pelo facto de o Município de Alcanena saber o que quer fazer do espaço em causa, num «cruzamento de ideias» agora materializado. Carlos Miguel, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, referiu que o projeto da Fábrica da Cultura é «muito interessante», justificando esta sua análise com alguns aspetos que – disse – lhe saltaram à vista. Assista ao vídeo editado pela nossa redação.