Teve lugar, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o Colóquio “Bernardo Santareno”, iniciativa que marcou o arranque das comemorações do centenário do dramaturgo português. O encontro abordou diferentes aspetos da vida e obra daquele que é tido como um dos maiores dramaturgos portugueses do século XX, tendo sido dinamizadas quatro conferências, nomeadamente, “Bernardo Santareno: Teatro, Utopia, Performatividade”, com Susana Moura; “Eu creio que, na verdade, é aos encenadores que compete o mais importante papel na luta por um teatro popular”, com Graeme Pulleyn, Miguel Moreira, Nuno Carinhas e Álvaro Garrido, e moderação de Paulo Filipe Monteiro; “O texto de uma peça pode ser belo através da leitura, mas nunca, uma coisa que nasce para ser gritada, é tão bela como quando a podemos sussurrar”, moderada por Ruy Malheiro, com José Manuel Mendes, Júlio Gago, José Manuel Vasconcelos e Carina Infante do Carmo; e “O Homem de Teatro necessita do público de uma maneira carnal, pois o Teatro é, em si mesmo, a expressão artística mais carnal de todas”, com Vicente Batalha, Carlos Avilez, Luís Castro e António Solmer, e moderação de Fernanda Lapa. A terminar a sessão, foi exibido o documentário “Bernardo Santareno Português, Médico, Escritor”, de Luís Filipe Costa. O Colóquio “Bernardo Santareno” contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, que integra a Comissão de Honra das Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno. A autarca fez-se acompanhar pela Presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro, Lina Louro. www.cm-alcanena.pt
