Foi com grande êxito que, pela primeira vez, a Casa do Tomar solicitou a cedência de espaço no mercado de Alvalade à respectiva Junta de freguesia para, a exemplo de outras acções realizadas por anteriores direcções desta Casa regionalista e – com muito êxito como na Praça da Figueira, Rua Augusta e Mercado de S. Domingos de Benfica e agora em parceria com a Câmara de Tomar – trazer a um bairro que tanto diz a Tomar e no qual está sediada a sede da Casa de Tomar. Levar a cultura, tradição e produtores locais para dinamizar e ajudar a promover Tomar, dinamizando os produtores locais convidados pela Câmara, através do vereador Hélder Henriques como o fazem com êxito algumas Câmaras nesta Lisboa – centro grande Centro de Consumo e ávida de coisas novas e diferentes do que o mais do mesmo. Os mercados de Lisboa estão a perder clientes e esta é uma forma útil também às juntas, a quem agora a Câmara entregou a gestão de os dinamizar e os vendedores residentes até agradecem E foi isso que aconteceu em Lisboa. Um êxito!
Mercado cheio das 8h00 ás 17h00, animação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira com estátuas vivas de quadros rurais, dança, e bancas de venda para ajudar nas despesas, já que teve custos na sua ida ( apesar da oferta de transporte em autocarro fretado pela Câmara de Tomar) teve que levar a velha carrinha com cenários e adereços. O Grupo Pedra e Cal sediado em Alviobeira no Centro Recreativo também participou, usando o mesmo transporte cedido pela autarquia e animou e bem durante o dia e O Grupo os Nabantinos usaram e pagaram do seu bolso, o bilhete de outro autocarro fretado pelo autor deste texto, à Fatimacar, para que gente ida de Tomar ajudasse a compor o mercado, já que na anterior edição neste mercado e feita pela Câmara da Covilhã a mesma autarquia fretou e colocou gratuitamente 3 autocarros para covilhanenses irem a Lisboa. Quanto aos produtores locais estiveram quatro produtores de vinho ( Casal das Freiras, Solar dos Loendros, Adega Casal Martins e Herdade dos Templários) um produtor de mel, artesanato do Papagaio Louro, O Fumeiro Tradicional dos Templários, a legenda Medieval com os Doces, um produtor de Frutos Vermelhos de S. Pedro, o Licor Templário do Sidónio, Charolinha, Azeite S. Dorninho e Frutos secos da Sotorres de Alviobeira. Esta foram os convites possíveis para o espaço que foi cedido, mas de parabéns aos membros da direcção da Casa de Tomar e em muito espacial ao Carlos Galinha seu presidente que se esforçou até mais não para que tudo corresse bem, e ao Carlos Silva do Conselho Regional e que faz a ponte entre a a “Casa” e Tomar ao Carlos Morgado e ao dinâmico Carlos Santos da junta da Junceira/Serra entre outros.
O Executivo da Junta da União de Freguesias de Casais e Alviobeira , esteve presente através do seu presidente João Alves e o tesoureiro Luis Freire e foi a única freguesia, já que da sua área tinha o Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira, Grupo de Cantares Pedra e Cal, Adega Casal Martins. A mostra que se denominou ” Tomar invade o mercado de Alvalade” foi visitada pelo presidente da Junta de Alvalade André Moz Caldas e acompanhado por mais três membros do executivo da Junta e na qual estão eleitos dois tomarenses. Embora não estivesse previsto discursos, o “quarto poder” presente a isso obrigou e foi salutar ouvir Carlos Galinha a agradecer a quem participou gratuitamente (a Casa do Concelho de Tomar ofereceu o almoço) e à Junta que nos recebeu e à Câmara de Tomar que apoiou desde a primeira hora. Hélder Henriques vereador da Câmara de Tomar com o pelouro dos mercados referiu que foi a sua primeira estreia, que vinha um pouco nervoso, mas que depois de ver “a moldura humana de tomarenses radicados em Lisboa de compradores, anónimos a alegria dos vendedores residentes e dos que de Tomar vieram expor, se sentiu em casa e solicitou à Junta que mais acções e parcerias se façam pois Tomar precisa de mais acções destas, de rodar os convites a outros produtores e que tudo isto ajuda a dinamizar Tomar”. André Caldas presidente da junta de Alvalade, referiu a boa relação e laços que há entre Tomar e o Bairro de Alvalade e está disposto a que entre autarquias e com a parceria da Casa de Tomar se possam fazer mais acções pois as mesmas ajudam a dinamizar o mercado de Alvalade, arrastam pessoas ao mesmo e também contribuem para que os produtores locais possam promover os seus produtos e os grupos quer de folclore quer de música se mostrar. Novas datas se irão acordar e num sistema de rotatividade serão convidados pela Câmara, através do vereador responsável, ranchos, grupos de cantares, música, tunas e produtores locais, artesãos, ou embaladores e transformadores ( não revendedores) de forma a mostrar o que de melhor Tomar produz e nessa acção futura será sempre útil quem faz o quê ou produz manifestar a sua disponibilidade para nãos e ter que ouvir ” vão sempre os mesmos”. António Freitas