O Sindicato de Todos os Professores (STOP) anunciou um pré-aviso de greve para os primeiros dias de aulas do ano lectivo que se avizinha. Esta foi a forma de protesto escolhida pelos docentes para pressionar o Ministério da Educação a tomar medidas mais efectivas que possam minimizar os riscos de contágio de covid-19. Citado pela Agência Lusa, o coordenador nacional daquele sindicato, André Pestana, adiantou que estão em causa pré-avisos para o período compreendido entre 14 a 17 de Setembro com o intuito de garantir «a segurança de alunos, professores e funcionários que vão regressar às escolas e que são mais de um milhão». Na base dos protestos estão três situações: escassos recursos humanos, em especial de assistentes operacionais; pouca informação sobre os direitos de quem engloba os chamados grupos de risco e ainda a ausência de orientações mais específicas para as escolas. Tudo ‘somado’, refere André Pestana, faz com que nesta altura «não existam condições para o início das aulas».
