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ACTUALIDADE – Prevenção de burlas: não seja a próxima vítima! Partilhe esta informação

A Guarda Nacional Republicana registou, durante o ano de 2015, na sua área de responsabilidade, 3915 burlas, o equivalente a cerca de 367 crimes por mês ou 12 por dia. Os meses de julho e agosto foram os períodos em que se registaram mais ocorrências. Numa análise às diferentes formas de contacto entre o burlão e a vítima, verifica-se que 1592 foram realizadas através da Internet – destacando-se 708 relacionadas com a compra ou venda de objectos e 112 relativas ao aluguer de casas de férias; 1300 ocorreram através de contacto presencial; 227 foram feitas por telefone/telemóvel; 62 por carta e em 45 situações do número global mencionado, o burlão publicitou um anúncio em jornal, revista ou panfleto.

Pode concluir-se, por isso, que uma grande percentagem de burlas (40%) ocorre sem que exista um contacto presencial entre a vítima e o burlão; grande parte diz respeito a transacções “comerciais” entre pessoas.

Para realizar este tipo de burla, os suspeitos publicam anúncios de arrendamento de imóveis a preços apelativos, sobretudo em sítios da internet. As vítimas são normalmente pessoas que procuram imóveis para arrendar no período de férias. Quando encontram o imóvel pretendido efectuam o contacto telefónico para um número que se encontra disponível no anúncio, sendo pedido à vítima que transfira um determinado valor monetário (“sinal”) para uma conta bancária, fornecendo à vítima um número de identificação bancária (IBAN). A vítima só percebe que foi burlada posteriormente, quando tenta efetuar um contacto para o número de telefone do suspeito, verificando que o número deixou de estar activo, quando pretende recolher a chave da habitação ou mesmo quando chega à morada que lhe foi fornecida, verificando que esta não existe.

Para quem pretende alugar casas de férias, a GNR deixa as seguintes recomendações:

1 – Desconfie dos anúncios com preços abaixo do valor de mercado;

2 – Se possível, faça o contrato de aluguer da casa de forma presencial e tenha contacto com a residência;

3 – Verifique na internet se a casa que vai alugar não está referenciada em burlas anteriores;

4 – Ao fazer o pagamento verifique se o nome do anunciante corresponde ao titular da conta;

5 – Em caso de burla, guarde todos os registos de contactos realizados (sms, e-mails, telefonemas, transferências)

6 – Se for vítima de burla, denuncie!