Confesso que já tinha saudades das “pombinhas de Santarém” doce em forma de pão que deixei de ver, há para aí meio século, quer na nossa capital de distrito, quer em lado algum e que os tios e primos e a avó, que de Lisboa vinham para a “terra” no Verão ou de casa dos filhos e quando a camioneta do Adelino Pereira Marques parava na garagem e aí, eram compradas. Ainda bem que a Câmara de Santarém, na 2ª edição dos “Menus com História- Pombinhas de Santarém” integrou o desafio de “ressuscitar” as ditas pombinhas. A iniciativa contou com a adesão de 13 estabelecimentos, tendo como parceiro a Compal e a Nobre.
Os “Menus com História – Pombinhas de Santarém” que integram uma pombinha com fiambre ou com presunto da Nobre e sumos da Compal, podem agora degustados nas Pastelarias: Canto da Cruz; Bar Ribatejo; Restaurante Feitó Bife; Café Mapa Galego – W Shopping; Pastelaria Santa Clara I, II, III e IV; Monte Carlo; Café Doce Momento; Pastelaria Delícia; Ribatejana e Pastelaria Flamingo. As famosas Pombinhas de Santarém – mistura de massa para pão e bolo adocicado em forma de pomba-, integram a história gastronómica da cidade de Santarém, apontadas como símbolo do culto do Espírito Santo, festejado na zona de Santarém e na região circundante, como por exemplo Alenquer, se bem que Tomar com o referido culto se saiba que alguma vez aqui tenham dio fabricadas.
Segundo a tradição, as Pombinhas de Santarém celebram a amizade e a reconciliação e terá feito parte do bodo que era distribuído aos pobres, no Dia de Pentecostes, data que é assinalada 50 dias depois da celebração da Páscoa. Estes menus, que juntam a gastronomia e a tradição, vai ser temática do Dia de Santarém, no 37.º Festival Nacional de Gastronomia, que vai decorrer de 19 a 29 de outubro, na Casa do Campino, sob o lema “O pão de cada dia”
António Freitas