A internet mudou muitas coisas na sociedade de uma forma geral. Mas é particularmente interessante ver o que a internet fez com o jornalismo. Antes da internet, o jornalismo se parecia muito mais com um clube fechado do que com qualquer outra coisa. Os maiores meios de comunicação podiam trabalhar quase do jeito que queriam sem ser questionados. Agora, temos um quadro bem diferente e isso tem aspectos positivos e negativos.
Como o jornalismo atual se parece
Descentralização é o nome que marca o cenário do jornalismo atual. Ao menos é assim na maioria dos países do ocidente. Vamos tentar não entrar nos casos extremos como a China e Coreia do norte. Na maior parte do ocidente, há inúmeros centros de comunicação trabalhando com a notícia. Mas o interessante é que este ramo já não é mais algo restrito para os grandes grupos da comunicação e suas filiais. Com a ajuda de plataformas como o YouTube, um jornalista independente pode fazer sua mensagem atingir o ouvido de milhões de pessoas. Algo que seria impensável algumas décadas atrás (por isso mencionamos que o jornalismo era mais como um clube fechado).
Jornalistas são colocados à teste
Hoje, um jornalista independente não só pode compartilhar sua mensagem com milhões de pessoas, como também pode questionar o trabalho das grandes empresas de comunicação. Muito mais interessante que isso, é o fato de que praticamente qualquer pessoa pode realmente questionar as grandes empresas de comunicação. Essa nova realidade fez com que alguns jornalistas passassem a ser taxados como divulgadores de “fake news”, termo criado justamente como forma de confrontar parte dos jornalistas. Agora, a informação pode ser difundida através de meios não convencionais através do trabalho de cidadãos comuns.
Pessoas comuns são jornalistas?
Como mencionamos, a informação pode ser difundida através de meios não convencionais, o que permite pessoas comuns trabalharem com informação. Por definição, essas pessoas não são jornalistas, mas certamente tem o poder de influenciar o mundo moderno. É fácil constatar isso, basta reparar o número de canais no YouTube que discutem política e o número de seguidores que eles possuem. E isso não é só valido para as notícias, a informação de forma geral pode ser difundida por meios não convencionais. Reviews de sites como o NetBet podem ser encontradas aos montes em fóruns e etc.
O que esperar para o futuro?
Já está claro para todos que as grandes empresas de comunicação perderam o monopólio que uma vez possuíram. Diante disso, muitos verão uma oportunidade de criar algo para si mesmo em prol dos seus próprios interesses. Em outras palavras, podemos esperar que várias fontes de difusão de conteúdo apareçam nos próximos anos.
O pior dos males
O pior dos casos para o jornalismo no futuro seria o controle ou censura dos meios de comunicação. Alguns governos sonham com isso, outros colocam isso em prática, como é o caso da China e Coreia do Norte. Felizmente isso está cada vez mais difícil, graças a constante evolução da internet.
