A indicação foi avançada pelo secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves: os proprietários privados têm até 15 de Março para limpar os terrenos envolventes a habitações e estradas e caso não cumpram esta deliberação então serão as respectivas Câmaras Municipais a ficar com tal responsabilidade. Esta “regra” ficou estabelecida por ocasião da discussão do Orçamento de Estado para 2018, altura em que o governante deixou claro que há a intenção de «cultivar entre as populações um sentimento e cumprimento de regras de segurança». Desta forma, ficou sublinhado, todos os proprietários privados vão ter que limpar «todas as áreas envolventes às aldeias, às casas isoladas, aos parques empresariais e mesmo na envolvente às estradas os seus espaços limpos de vegetação facilmente consumível pelo fogo, como os eucaliptos, os pinheiros, as giestas e as acácias», com especial preocupação para a manutenção de «carvalhos ou castanheiros». José Artur Neves disse que «caso alguns proprietários – por desconhecimento ou por algum laxismo – não o façam, entrarão os municípios a desenvolver esse trabalho de modo a que, no final de maio próximo, tenhamos as aldeias seguras, os espaços verdes seguros, as estradas seguras, as matas seguras e os corredores dos gasodutos também seguros».
