Assinala-se, nesta quarta-feira, o Dia Internacional da Mulher, uma data que ganhou significado oficial desde Dezembro de 1977, altura em que as Nações Unidas o reconheceram como tal, em jeito de evocação às «conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres». Mas esta luta começou mais cedo. Bem mais cedo. Até mesmo antes de alguém ter a ideia de criar o Dia Internacional, ideia que só surgiu porque, efectivamente, a mulher era tida como o elo mais fraco. E mesmo hoje, na cabeça de algumas pessoas, isso acontece, apesar de provas contrárias que são dadas dia-a-dia. A Hertz quis assinalar este Dia e recolheu alguns testemunhos de mulheres que, na actualidade, ocupam cargos aos quais, ainda nem há tantos anos quanto isso, tinham acesso.
Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, não tem dúvidas em dizer que esta data merece continuar a ser comemorada mas, sublinhou, sem perder o foco sobre aquilo que esteve na base da criação do Dia:
Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara de Alcanena, confessou que não é grande defensora deste Dia mas deixou claro que percebe o que está na base desta celebração, recordando um triste exemplo recente, de alguém com responsabilidades, que colocou as mulheres num patamar inferior:
Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara de Abrantes, referiu que, perante o quadro em que se encontra a sociedade, é importante valorizar o papel da mulher:
Maria Júlia Amorim, presidente da Câmara de Constância, refere que o Dia Internacional da Mulher continua a fazer todo o sentido, até porque, lamenta, há quem continue a pensar que os direitos não são iguais para todos: