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ACTUALIDADE – Deputado do PSD confronta MAI com falta de solução para os Kamov e atraso na publicação do DECIR2021 (dispositivo combate aos fogos)

O Deputado Duarte Marques, eleito pelo PSD no círculo de Santarém, confrontou o Ministro da Administração Interna com a falta de decisão sobre o destino a dar aos seis helicópteros Kamov que pertencem ao Estado português numa altura em que o Governo se prepara para adquirir dois novos meios aéreos pesados de combate aos fogos. Na mesma audição, o Deputado chamou ainda a atenção para o atraso na apresentação do DECIR2021, o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais.

Duarte Marques lembrou que a decisão de adquirir novos meios aéreos é positiva mas que vem com um atraso de vários anos já que o Governo de António Costa decidiu logo em 2016 não utilizar os 50 milhões de euros disponíveis em fundos europeus, cabimentados ainda pelo Governo PSD/CDS para aquisição de meios aéreos. “Corrige-se um erro do seu governo” mas mais vale tarde do que nunca. O Deputado do PSD destacou, a propósito dos Kamovs que importa decidir de uma vez por todas o que fazer “investir mais para recuperar o material danificado e voltar a colocar estes aparelhos ao serviço da Proteção Civil, deitar de vez tudo para a sucata ou vender o equipamento a outros países que estejam interessados”. O pior para o interesse público é mesmo a “não decisão”. Na resposta Eduardo Cabrita referiu que essa é agora uma “decisão que compete ao Ministério da Defesa” mas adiantou que já se “encontravam técnicos russos a fazer uma peritagem aos Kamovs.”

Relativamente ao DECIR 2021, Duarte Marques destacou que a apresentação da estratégia já se encontra atrasada, o que tem sido recorrente com este Governo, mas que importa recuperar o terreno perdido. Eduardo Cabrita anunciou que será apresentado a 23 de Abril. O Deputado do PSD lembrou ainda as Perguntas Parlamentares já feitas a propósito da preparação da época de incêndios que pretendiam alertar o governo para a necessidade de assegurar a devida legalização e preparação quer dos centros de meios aéreos, aeródromos, quer dos respetivos meios aéreos alugados para não se repetir o que aconteceu nos três últimos anos.