Rebentou a polémica em torno da alimentação prestada aos bombeiros que se encontram a combater incêndios, nomeadamente aqueles que estiveram nas recentes ocorrências que devastaram parte substancial da zona centro de Portugal, Médio Tejo incluído. E neste conjunto de situações, algo fica claro perante as palavras de Sérgio Carvalho, presidente do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais: os operacionais que ficaram perto de populações tiveram acesso a água e alimentação; os outros que foram colocados a combater os fogos em locais ermos… ficaram dependentes da capacidade logística de cada Corporação/Câmara Municipal. E o dirigente, em entrevista à Hertz, avançou mesmo com um exemplo relacionado com bombeiros da Amadora que, durante o incêndio de Oleiros, em Castelo Branco, foram confrontados com uma mistura de feijão, arroz e milho. Isto para já não falar de outros episódios denunciados – neste caso não se sabe onde – de sandes que chegaram… vazias às mãos dos operacionais.
