Início ECONOMIA ACTUALIDADE – Crédito Agrícola apresenta resultado positivo de 69,5 milhões

ACTUALIDADE – Crédito Agrícola apresenta resultado positivo de 69,5 milhões

O Grupo Crédito Agrícola registou um resultado líquido consolidado de 69,5 milhões de euros (-33,8% face ao período homólogo), no terceiro trimestre de 2020, para o qual o negócio bancário contribuiu com 56,6 milhões de euros (-36,2% face ao período homólogo), num período marcado pela 2ª vaga da pandemia provocada pelo coronavírus (COVID-19). Em 30 de Setembro de 2020, a carteira de crédito (bruto) a clientes do Grupo Crédito Agrícola ascendeu a 11,0 mil milhões de euros, uma variação positiva de 6,6% nos últimos 12 meses, superando a variação homóloga positiva de 2,5% registada pelo conjunto das instituições financeiras em Portugal com referência a Setembro de 2020. Este facto contribuiu para o reforço de quota de mercado de crédito do Grupo Crédito Agrícola (5,8%), numa tendência verificada de forma sustentada há 6 anos consecutivos. O Grupo Crédito Agrícola apresenta um confortável nível de solvabilidade consubstanciado pelo rácio common equity tier 1 (CET1) de 17,0% e de Fundos Próprios Totais de 17,0%, valores superiores aos níveis mínimos recomendados, de acordo com as regras CRD IV/CRR. No final de Setembro de 2020, as moratórias aprovadas pelo Crédito Agrícola totalizaram 2.544 milhões de euros, num total de 20.470 contratos, tendo o Crédito Agrícola concedido 232,4 milhões de euros ao abrigo das linhas de crédito protocoladas COVID-19, com a garantia do Estado, apoiando desta forma 2.883 empresas nacionais. Os recursos de clientes sob a forma de depósitos bancários totalizavam cerca de 16,4 mil milhões de euros, um valor que evidencia um crescimento de 11,4% correspondente a 1.668 milhões de euros, em termos homólogos, dado que demonstra a confiança dos clientes no Grupo CA durante este período. Em termos de composição do produto bancário, a margem financeira diminuiu 7,8 milhões de euros (-3,2%) em relação ao período homólogo. Por outro lado, a margem técnica do negócio segurador registou uma variação homóloga de +2,0 milhões de euros 2 (+6,1%), assim como as comissões líquidas, que aumentaram 5,3 milhões de euros (+7,3%) e os resultados das operações financeiras (+17,1 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 34,8%). O Grupo tem vindo a dar continuidade a uma gestão sã e prudente, indispensável no actual contexto macroeconómico, reflectida em imparidades de crédito acumuladas a Setembro de 2020 de 404 milhões de euros, valor que confere um nível de cobertura de NPL por imparidades de 44,7% e uma cobertura de NPL por imparidades e colaterais de 134,7%.

• APOIO E PROTECÇÃO ÀS FAMÍLIAS, EMPRESAS E COLABORADORES DO GRUPO CA NO CONTEXTO DE PANDEMIA PROVOCADA PELO COVID-19
Em meados de Setembro de 2020, o Crédito Agrícola lançou uma nova linha de apoio ao sector social COVID-19, protocolada COVID-19, com a garantia do Estado, destinada ao financiamento das necessidades de tesouraria das IPSS e das entidades da economia social. No final de Setembro de 2020, o Crédito Agrícola aprovou a introdução de moratórias num total de 20.470 contratos de crédito, no valor de 2.544 milhões de euros. Deste valor, 75,9% no montante corresponde a crédito a empresas, 15,1% corresponde a crédito habitação e 9,0% a outros créditos a particulares. O Crédito Agrícola concedeu 232,4 milhões de euros ao abrigo das linhas de crédito protocoladas COVID-19, com a garantia do Estado, apoiando desta forma 2.883 empresas
nacionais.

• RECONHECIMENTO EXTERNO
No dia 12 de Novembro, o Crédito Agrícola inaugurou a nova Agência na cidade de Leiria, a primeira Agência Sustentável. A concepção deste novo conceito de Agência, enquadrada no novo posicionamento do Grupo (“Tornar-se uma referência de inclusão, sustentabilidade e inovação, mantendo o reconhecimento de Grupo Financeiro de confiança dos Portugueses”), atentou no impacto ecológico dos materiais utilizados e nas boas práticas empresariais em matéria de sustentabilidade. No 3º trimestre de 2020, o Crédito Agrícola destacou-se no ranking das instituições menos reclamadas, realizado pelo Banco de Portugal, no primeiro semestre do ano, como um dos bancos nacionais que apresenta menos reclamações no crédito habitação e no crédito ao consumo. O Crédito Agrícola encontra-se posicionado abaixo da média, que se traduz em 360 reclamações por cada 100 mil contratos de crédito à habitação e hipotecário, liderando ainda o Top 3 das organizações menos reclamadas no crédito ao consumo. A CA Seguros destacou-se também como uma das seguradoras nacionais com menos reclamações no Seguro Automóvel e no Seguro de Acidentes de Trabalho, segundo o Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado, relativo a 2019, elaborado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

DESEMPENHO DO GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA NO 3º TRIMESTRE DE 2020
• No terceiro trimestre de 2020, marcado pela 2ª vaga da pandemia provocada pelo coronavírus (COVID-19), o Grupo Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido consolidado de 69,5 milhões de euros (-33,8% face ao período homólogo), para o qual o negócio bancário contribuiu com 56,6 milhões de euros (-36,2% face ao período homólogo).
• Em 30 de Setembro de 2020, a carteira de crédito (bruto) a clientes do Grupo Crédito Agrícola ascendia a 11,0 mil milhões de euros, uma variação positiva de 6,6% nos últimos 12 meses e que superou a variação homóloga positiva de 2,5% registada pelo conjunto das instituições financeiras em Portugal para o mesmo período, reflectindo o apoio às famílias e empresas clientes do Grupo CA no actual contexto da crise do COVID-19.
• Este facto terá contribuído para o reforço de quota de mercado de crédito do Grupo Crédito Agrícola (5,8%), num movimento que se verifica desde há 6 anos consecutivos.
• Em Setembro de 2020, os recursos de clientes sob a forma de depósitos bancários totalizavam cerca de 16,4 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento, em termos homólogos, de 11,4% correspondente a 1.668 milhões de euros, demonstrando a confiança dos clientes no Grupo CA neste período. Este aumento de recursos, superior ao aumento do crédito (líquido) concedido a Clientes, contribuiu para a redução do rácio de transformação que, no final do período, ascendia a 65,1%.
• Em termos de qualidade da carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola, o rácio bruto de Non Performing Loans (NPL), de acordo com a Instrução 20/2019, em Setembro de 2020 situava-se em 8,4%.
• O Grupo tem vindo a dar continuidade a uma gestão sã e prudente, indispensável no actual contexto macroeconómico, reflectida em imparidades de crédito acumuladas a Setembro de 2020 de 404 milhões de euros, valor que confere um nível de cobertura de NPL por imparidades de 44,7% e uma cobertura de NPL por imparidades e colaterais de 134,7%.
• Em termos de composição do produto bancário, a margem financeira diminuiu 7,8 milhões de euros (-3,2%) em relação ao período homólogo.
• No sentido contrário, a margem técnica do negócio segurador registou uma variação homóloga de +2,0 milhões de euros (+6,1%), assim como as comissões líquidas, que aumentaram 5,3 milhões de euros (+7,3%) e os resultados das operações financeiras (+17,1 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 34,8%).
• A rentabilidade alcançada pelo Grupo Crédito Agrícola a Setembro de 2020 (4,9% de ROE) espelha os resultados conseguidos nas diferentes componentes do Grupo (Caixas Agrícolas, Caixa Central, companhias de seguros vida e não vida e gestão de activos e fundos de investimento), sendo de assinalar os contributos positivos de 5,8 milhões de euros da CA Vida e de 3,5 milhões de euros da CA Seguros.
• Nos primeiros 9 meses de 2020, os resultados registados nos veículos de desinvestimento imobiliário (nomeadamente via desvalorização de unidades de participação) penalizaram os resultados consolidados em -5,8 milhões de euros, valor ainda assim menos negativo que o registado no período homólogo (-8,9 milhões de euros).
• Com referência a 30 de Setembro de 2020 e de acordo com as regras CRD IV/CRR, o Grupo Crédito Agrícola apresenta um confortável nível de solvabilidade consubstanciado pelo rácio common equity tier 1 (CET1) de 17,0%, um rácio de fundos próprios totais de 17,0% e um nível de cobertura de liquidez (rácio LCR) de 402,1%, ambos os rácios bem acima dos níveis mínimos recomendados. O rácio Texas, determinado pelo quociente entre o stock de NPL e a soma dos capitais próprios tangíveis com o stock de imparidades, fixou-se nos 42,6%.