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ACTUALIDADE – Cerca de 90 tomarenses rumaram a Oleiros na rota do Cabrito Estonado e Vinho Callum

Por casualidade um grupo organizado, que ruma há alguns anos a Oleiros na Adega dos Apalaches em Roqueiro, encontra-se com mais um grupo de uns 12 tomarenses que individualmente escolheram esta terra e este local para provar este delicioso prato. Após o almoço na tenda gigante montada no largo da vila, voltamos a encontrar mais uns 10 tomarenses que tinham almoçado no “Escondidinho” uma dos restaurantes da Vila. Neste tenda este ano, e tendo em conta o número de visitantes que no ano passado foi de cerca de cinco mil, a Câmara Municipal de Oleiros disponibilizou a degustação do cabrito estonado numa tenda montada propositadamente para o efeito. Assim, nesta “Aldeia do Cabrito estavam ter três fornos a lenha onde as pessoas podiam degustar o cabrito estonado e ver a saída desta iguaria com o tocar do chocalho”. Esta ideia de poder fazer uma refeição na tenda deve-se ao facto de existir sempre muita gente nestes dois fins-de-semana e de os restaurantes aderentes não conseguirem responder ao solicitado. Desta forma a autarquia colmata a situação e “quem não conseguir uma refeição, pelo menos tem um momento de degustação”, adiantou. Na referida tenda estavam também expositores de outros produtos do concelho, “atelieres diversos como por exemplo o do queijo de cabra e duas tasquinhas com alguns produtos associados ao cabrito estonado como por exemplo as empadas”, destacando igualmente a presença do vinho Callum. Na animação “ os reportes de rua” dois animadores que faziam o papel de operador de Câmara e jornalista, questionava os presentes de onde eram e perante a resposta- de Tomar – lá vinha o gozo: – Então vocês vão para as 7 Maravilhas à mesa com o Cabrito Assado no Forno e depois se o querem comer tem que vir a Oleiros. De verdade são os factos de como em 2018 Tomar esbanjou, entrando num Concurso de sacar dinheiro às autarquias e pensando que se ia promover, despromoveu-se pois nem Tomar tem a tradição do Cabrito, nem cabritos há ou talho algum que os venda sem ser de encomenda. Ainda bem que em 2019 já não alinhou nas 7 Maravilhas da Doçaria. Oleiros apostou, certificou o prato que sempre foi da região sabe-o divulgar e os frutos estão á vista, apesar de alguns restaurantes da vila ainda “não terem despertado” e queixam-se queizam-se, mas nem das ferramentas que a Câmara dá sabem usá-las. Porque a procura do cabrito é grande e a produção é maioritariamente familiar, existe a necessidade de produzir em escala e já há um projeto na freguesia do Estreito, que se prevê ajudar a colmatar a procura existente. Trata-se de “uma caprinicultura com 150 cabras, não só na vertente de produção de cabrito para carne mas também na produção de leite” e é “mais uma ajuda para se ter produto para confecionar”, disse Paulo Urbano, vereador da Câmara. Também no vinho, setor que ainda “se está a enraizar”, a câmara criou a marca e está a “incentivar a plantação de novas vinhas e dois jovens estão a criar uma adega cooperativa de modo a que possam comprar a uva e produzir o vinho de forma homogénea, mantendo a qualidade e as características do produto”. O objetivo é reforçar a marca e esta identidade própria” e que possa criar uma mais-valia em termos de retorno económico para o concelho”, finalizou. O vinho Callum provém de uma casta que se dá nas margens da ribeira e, pelas suas características específicas, origina um vinho de sabor diferente e único. Por mês são confecionados cerca de 150 a 200 cabritos por restaurante. Quanto a Tomar come-se bem, mas não temos gastronomia típica, mas temos um doce as – Fatias de Tomar que pede por boca o avanço para uma certificação. António Freitas