O alerta é da Agência Portuguesa do Ambiente e diz respeito à realidade actual na albufeira do Fratel, no distrito de Portalegre: a água do rio Tejo apresenta valores de oxigénio que estão abaixo do mínimo exigido, ou seja, nesta altura está em risco a sobrevivência de espécies piscícolas. Numa nota de imprensa a que a Agência Lusa teve acesso, a APA refere que «os valores registados para o parâmetro oxigénio dissolvido têm vindo a decrescer para valores inferiores ao limite mínimo de qualidade (cinco mg/l) [miligramas por litro] potenciando riscos para a subsistência e a sobrevivência da fauna piscícola”. A APA já encetou contactos com a Dirección General del Agua, de Espanha, no sentido de «serem adotadas medidas de gestão de caudais a montante, na parte espanhola da bacia, que contribuam de forma efetiva para reduzir o risco de degradação da qualidade da água». O aparecimento de algas pode estar na base desta preocupante avaliação.