As autoridades de saúde estão a expressar a sua preocupação com aquilo que poderá resultar das comemorações do 1 de Maio, Dia do Trabalhador. Uma das estruturas sindicais – precisamente a CGTP – já fez saber que irá “para a rua” ainda que garanta «segurança» e «distanciamento social» de todos quantos participarem nas simbólicas marchas. Em entrevista recente ao “Público”, Isabel Camarinha, da CGTP, deixou claro que «os direitos dos trabalhadores estão a ser atropelados de toda a forma. Isso tem de ser visível para todos não pode ficar em casa ou nos locais de trabalho», advertiu, sendo que os participantes nessas acções serão, precisamente, delegados sindicais e trabalhadores, «que terão uma distância de três ou quatro metros entre si e podem levar bandeiras e cartazes como forma de expressar os problemas que existem no mundo do trabalho gerados por esta crise», refere a mesma “peça”. Entretanto, em declarações à Hertz, Maria dos Anjos Esperança, coordenadora da Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo, não escondeu a preocupação pela realização destas acções de rua:
