A confusão instalou-se na noite desta segunda-feira, por ocasião da assembleia-geral da Associação Comercial e Industrial dos Municípios de Tomar, Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha. A sessão, destinada à apresentação e votação do relatório e contas, não terminou sem que alguns sócios abandonassem a sala – na Sede situada na rua Serpa Pinto, em Tomar – em protesto pela forma como os trabalhos estavam a ser conduzidos e por algumas situações que antecederam esta reunião. Recorde-se que já tinha havido lugar à realização de uma sessão mas face à falta de documentos contabilísticos o presidente da Mesa entendeu por bem adiar o encontro. Ainda assim, foram muitos aqueles que se queixaram de falta de tempo para consultar esses ditos documentos, sendo que a Hertz sabe que um grupo de sócios remeteu para a direcção um conjunto de diversos e-mails, desde Fevereiro último, a pedir o acesso às contas e ao livro de actas. Num dos textos fica o lamento face ao que é descrito como «recusa e ocultação dos referidos documentos», sendo que se fala até em prática «sistemática por parte da direcção».
Francisco Faria fala em «tentativas de denegrir a Associação» – Entretanto a Hertz tentou obter uma reacção de Francisco Faria, presidente da ACITOFEBA, aos acontecimentos ocorridos nesta segunda-feira, na Assembleia-geral, onde, refira-se, as contas acabaram por ser aprovadas. Sem se pretender alongar sobre o assunto, o dirigente garantiu à nossa redacção que a direcção se rege «com total transparência» e que «nunca houve a intenção de esconder nada». Francisco Faria disse que as pastas «estão disponíveis para consulta desde a semana passada e com a presença de uma funcionária da contabilidade para o caso de serem necessários alguns esclarecimentos». O presidente da ACITOFEBA lamentou, ainda, que um conjunto de pessoas estejam a agir no sentido de tentar «denegrir a imagem da instituição».