Os deputados eleitos pelo Partido Social-Democrata no distrito de Santarém apontam o dedo ao Governo pela demora na resolução da débil situação do Centro de Reabilitação e Integração de Abrantes que, recorde-se, está com o futuro em risco face à asfixia financeira que atravessa e que coloca em causa os salários aos cerca de cem trabalhadores e ainda o apoio a centenas de pessoas, de entre as quais perto de quatrocentas crianças. Diz o requerimento enviado ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que «a instituição encontra-se numa situação limite, em asfixia financeira, que, em último caso, pode até culminar no encerramento do CRIA. Estruturalmente apresentam-se problemas ao nível dos atrasos e demoras ao nível do reembolso dos projetos POISE (Programa Operacional Inclusão Social e Emprego), ao nível das Despesas não elegíveis, ao nível da candidatura ao PROCOOP (Programa de Celebração ou Alargamento de Acordos de Cooperação para o Desenvolvimento de Respostas Sociais), que ainda se encontra em apreciação e, ao nível do requerimento efetuado há cerca de um ano, para o Fundo de Socorro Social». Dessa forma, os deputados do PSD questionaram o Governo sobre os «atrasos na resposta a todas as diligências efetuadas pelo CRIA, nomeadamente dos vários apoios sociais disponíveis a que a instituição concorreu», ficando a questão «para quando prevê o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que sejam dadas respostas aos vários apoios sociais a que o CRIA se candidatou?».