Foi aprovada a candidatura a fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020, para financiamento da obra de valorização da Igreja de S. Vicente, em Abrantes, através dos investimentos territoriais integrados (ITI). Entretanto, está a decorrer o concurso para a concretização da empreitada geral, com o preço base de 381.206,63 € e um prazo de execução de 240 dias. A candidatura apresentada foi de 500 mil euros, tendo sido aprovado financiamento de 85% desse valor. Importa salientar que o financiamento aprovado incluiu também uma componente de conservação e restauro de retábulos, à parte da empreitada geral. Essa intervenção (conservação e restauro de retábulos) será alvo de contratação pública, quando existirem condições de trabalho na igreja, dependentes do decorrer da empreitada geral, agora a concurso.
A empreitada geral visa a beneficiação exterior da igreja através de um conjunto de trabalhos para recuperação dos sistemas construtivos exteriores, como coberturas, paredes e caixilharias. Inclui trabalhos de preenchimento de fendas, a manutenção e recuperação de coberturas, a recuperação das fachadas, colocação de caixilharias novas, conservação e restauro de património integrado, vitrais, substituição do sistema de iluminação pública decorativa por tecnologia LED, impermeabilização de calçada e substituição de pinos (no exterior). Apesar da Igreja de S. Vicente ser Monumento Nacional, a Câmara Municipal de Abrantes será a dona da obra. Para a sua concretização a Câmara e a Direção-Geral do Património estabeleceram um protocolo através do qual as duas entidades assumem a componente nacional, em partes iguais, no caso 15% do investimento. No âmbito da reabilitação urbana, está igualmente prevista a reabilitação da Igreja de S. João, mas numa fase posterior. As intervenções assentam numa lógica de valorização do património religioso e também como forma de promoção e atração turística.