A Câmara Municipal de Abrantes e os restantes municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) assinaram esta sexta-feira, 23 de junho, um protocolo de colaboração com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) que, no caso de Abrantes, implica uma verba de 7,5 milhões de euros para a reabilitação de 51 fogos que serão transformados em habitação para arrendamento a custos acessíveis. No âmbito deste protocolo, o Município de Abrantes irá criar 51 novos fogos, dos quais 24 serão novas habitações em Rossio ao Sul do Tejo e as restantes 27 do parque edificado existente. Destes 51 novos fogos, nove serão tipologia T1, 35 habitações terão tipologia T2 e sete de tipologia T3. As intervenções nas 51 habitações, que terão financiamento do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, terão de estar concluídas até 2026 e destinam-se à oferta habitacional com rendas acessíveis. As antigas instalações da PSP na Rua Grande, o edifício da antiga Galeria Municipal, na Praça Raimundo Soares, em Abrantes, o 1º piso do edifício do café da antiga garagem da rodoviária, o Lote 42 na Avenida Prof. Egas Moniz e o Bairro S. José Operário, em Rossio ao Sul do Tejo, são alguns dos edifícios que serão intervencionados ao abrigo deste protocolo. Na cerimónia de assinatura do protocolo, que decorreu na sede da CIMT, em Tomar, onde esteve presente a Ministra da Habitação, Marina Gonçalves, e o Presidente do IHRU, António Leitão, foi assinado o protocolo de colaboração entre a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana que tem por objetivo garantir o desenvolvimento de projetos de habitação, a custos acessíveis, para construção ou reabilitação de habitações nos 13 concelhos que integram a CIMT: Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha. Através deste protocolo de colaboração, os municípios serão financiados com verbas provenientes do empréstimo concedido no âmbito do investimento no Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis, da componente Habitação, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Nos territórios dos concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, ao abrigo deste protocolo, pretende-se recuperar mais de 1.100 habitações para serem colocadas no mercado de arrendamento a custos acessíveis, num investimento estimado de mais de 148 milhões de euros. Esta é uma medida que pretende dar resposta à dificuldade de acesso a habitação, oferecendo soluções habitacionais a custos acessíveis no mercado. Recorde-se que no concelho de Abrantes, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, estão a ser apoiadas cerca de 100 famílias para a realização de obras nas suas habitações.