O homem, de 63 anos, que baleou mortalmente a própria companheira, de 34 anos, na localidade de Pego, concelho de Abrantes, em Julho de 2024, foi formalmente acusado de homicídio qualificado, violência doméstica e detenção de arma proibida. O arguido irá aguardar julgamento em prisão preventiva. Recorde-se que o agressor e a vítima, refere o Ministério Público, eram casados e, à data dos factos, tinham dois filhos, com 11 e 9 anos de idade, sendo que esta família fixou residência no concelho de Abrantes em agosto de 2021. A partir do mês seguinte, garante o mesmo esclarecimento, «o relacionamento pautou-se por episódios de violência, com agressões físicas e verbais, e ameaças à vida e integridade física da vítima». A 8 de julho de 2024, o homem abandonou a residência do casal e, no dia 28 de Julho do mesmo ano, regressou à zona, munido de uma espingarda caçadeira e aguardou que a mulher saísse de casa. Ao visualizar a sua companheira no exterior da habitação, empunhou a espingarda caçadeira na sua direção e efetuou um primeiro disparo, atingindo-a no abdómen. A vítima, não obstante os ferimentos, colocou-se em fuga mas acabou por ser intercetada pelo arguido que, na presença dos filhos de ambos, a atingiu com mais dois disparos. A mulher sofreu lesões no abdómen, tórax, cabeça/face e membros superiores e inferiores, tendo ainda sido transportada ao hospital onde faleceu em consequência dos ferimentos sofridos. Foto Polícia Judiciária
