Numa altura em que o atendimento nas urgências de alguns dos maiores hospitais do país apresenta filas de espera na ordem das 10 a 15 horas, mesmo para casos avaliados como urgentes, o cenário afigura-se como mais ‘clamo’ no Médio Tejo. Ainda assim, segundo o Ministério da Saúde, através do portal que informa sobre os tempos médios de espera, a situação mais preocupante centra-se em Abrantes, onde um doente ‘muito urgente’ poderá ter pela frente 33 minutos até ser atendido. De resto, para situações ‘urgentes’ e ‘não-urgentes’, os tempos estão dentro do que é definido pela triagem de Manchester. Já no Hospital Rainha Santa Isabel, em Torres Novas, os doentes ‘não-urgentes’ estão a aguardar cerca de três horas e meia até serem atendidos. Já em Tomar, por sua vez, impera a normalidade, pelo menos segundo o mesmo sistema informativo.
