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ABRANTES – Depressão “Elsa” causou um milhão e cem mil euros de prejuízo no concelho

Os prejuízos causados pela depressão meteorológica Elsa no concelho de Abrantes estimam-se em um milhão e cem mil euros, anunciou o presidente da Câmara durante a reunião quinzenal do Executivo. Manuel Jorge Valamatos adiantou que o resultado do primeiro levantamento realizado pelas equipas técnicas da Câmara foi remetido à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), entidade que está a elencar os prejuízos junto de cada um dos 13 municípios que a integram para que, na base da concertação também com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a região esteja posicionada para eventual enquadramento de medidas de apoio do governo central que possam surgir para minorar os prejuízos causados. O Presidente esclareceu que o levantamento em causa reporta-se a danos estruturais em infraestruturas. A estimativa não inclui, entre outras, situações de derrocadas, danos em passeios – situações que os serviços municipais estão a repor por administração direta – ou problemas nas condutas de abastecimento de água que, sendo situações urgentes, os Serviços Municipalizados procederam ao restabelecimento dos mesmos, pelo que o apuramento dos prejuízos poderá ultrapassar a verba indicada. Os estragos fizeram-se sentir com maior intensidade nas freguesias de Aldeia do Mato e Souto, Rio de Moinhos, Martinchel, Abrantes e Alferrarede (Abrançalha e Sentieiras). Transbordo do leito de ribeiras provocando destruição de margens, valetas, arruamentos e condutas de água e danificação de muros de suporte; destruição de pontões e passagens hidráulicas; destruição de parte do talude em aterro, transbordo do leito da linha de água, com inundação do parque de merendas da praia fluvial de Aldeia do Mato, são alguns dos estragos identificados como sendo de maior gravidade. Manuel Jorge Valamatos disse esperar que o governo central disponibilize apoios específicos para estes prejuízos em infraestruturas por se tratarem de valores muito elevados que é um valor incomportável para as Câmaras. Foto Jornal de Abrantes