A população de Mouriscas (concelho de Abrantes), em especial os residentes que não têm números de polícia atribuídos para as respectivas habitações, têm três meses para regularizar a situação junto da Câmara Municipal, evitando, desta forma, os transtornos que têm acontecido durante os últimos tempos na entrega de correspondência. A Junta da citada freguesia recebeu queixas em torno do atraso dos CTT ou, em alguns anos, de cartas e pagamentos que, pura e simplesmente, não foram entregues no destinatário… precisamente pela inexistência dos números. A autarquia abrantina foi, assim, obrigada a intervir e reuniu nesta quarta-feira com o chefe de Centro de Distribuição Postal de Abrantes e o Diretor da área de distribuição e Logística dos distritos de Santarém, Castelo Branco e Portalegre. Num esclarecimento tornado público, o Município confirma que o problema «já tinha antecedentes e que agora se agravou». Após este encontro, é referido que «os CTT se comprometem a realizar a entrega de correspondência dentro da normalidade. Só em casos extremos é que será feita a devolução da correspondência. Para agilizar esse compromisso, sempre que existirem dúvidas, a Junta de Freguesia irá colaborar na identificação das moradas sem nº de polícia, para melhorar a entrega da correspondência devidamente acautelada com a morada dos cidadãos. A CMA e a JF de Mouriscas vão acelerar o processo de levantamento cartográfico para facilitar a atribuição de nºs de polícia em falta e a atribuição de toponímia a ruas e becos, de acordo com a competência legal de cada uma das partes».
