Um concurso de Arquitetura que desafiava os concorrentes a projetarem uma solução de ligação de 24 quilómetros de margens do Médio Tejo
(2006), há 10 anos atrás, promovido por quatro municípios, três associações de desenvolvimento regional e o Núcleo do Médio Tejo da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul, atraía a Abrantes os arquitetos Francisco Garcia de Freitas e Paulo Borralho, em representação do Atelier RUA. Ficaram em terceiro lugar e viriam mais tarde a assinar o projeto do já construído Parque Tejo, no Rossio ao Sul do Tejo, em Abrantes.
A maior parte do percurso profissional deste atelier faz-se entre dois rios: o Zêzere e o Tejo. Contam-se 10 anos de atividade passados, pretexto mais que suficiente para uma conferência que acontece no próximo dia 7 de Abril, às 18H30, no próprio projecto edificado do Parque Tejo no Rossio ao Sul do Tejo. A conferência passa por vários projectos destes últimos 10 anos, o primeiro em Abrantes e o último em Sarnadas do Rodão, actualmente em construção.
O programa prevê, antes da conferência, uma visita guiada ao Parque, hoje centro de acolhimento e interpretação do Tejo, resultado da ampliação e transformação do antigo parque de campismo do Rossio ao Sul do Tejo. O equipamento está agora vocacionado para apoiar atividades como o campismo, o desporto náutico, os tempos livres, a cultura, o lazer e o contacto com a natureza. Foi um dos 13 projetos nomeados para o Prémio Europeu Mies van der Rohe 2017. Depois da visita guiada e apresentação do livro “1+1 Portuguese Architects – Atelier RUA”, segue-se a conferência, que pode representar a importância que a região do Médio Tejo tem atribuído à Arquitetura na última década.
Este evento é organizado pela Delegação do Centro da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Sul com o apoio do Município de Abrantes.