A associação ambientalista “Zero” quer que a Central do Pego, em Abrantes, feche portas até ao final de 2021. Está em causa o fim do uso do carvão na produção de electricidade em Portugal. Numa publicação na sua página na rede social “Facebook”, a citada entidade aponta, ainda, baterias para a Central de Sines, considerando-a como «a 22ª (vigésima segunda) instalação com maiores emissões de dióxido de carbono da União Europeia (responsável por 7,4 milhões de toneladas de CO2), enquanto a Unidade do Pego foi responsável pela emissão de 2, 8 milhões de toneladas», refere a mesma fonte, sendo que este mesmo texto assegura que a estrutura abrantina «entre 2008 e 2017 representou, em média, 5% das emissões totais nacionais, variando entre 3 a 6%». «A declaração de emergência climática, aprovada na Assembleia da República, e a publicação oficial, em Resolução de Conselho de Ministros, do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 que prevê o fim das centrais a carvão até 2030, a Zero considera que é possível e imperativa uma abordagem faseada para o encerramento das centrais de Sines e Pego». Desta forma, refere a associação, «até final de 2021 deverá ser encerrada a Central do Pego e de dois (50%) dos grupos geradores da Central de Sines».