A Direcção de Enfermagem do Centro Hospitalar do Médio Tejo reagiu, em comunicado, às duras críticas dos enfermeiros e assistentes operacionais da urgência do Hospital de Abrantes que, recorde-se, pediram a transferência para outro serviço, situação que, a concretizar-se, irá aumentar os já de si notórios problemas que aquele espaço tem em atender quem tem necessidade de ali ser atendido. No texto em causa, enviado para a redacção da Hertz, é referido que a direcção reuniu com um grupo de enfermeiros no sentido de «anotar os constrangimentos apresentados por estes profissionais», ficando a garantia de que «o Serviço de Urgências tem as dotações seguras e de acordo com a legislação em vigor, num total de 77 enfermeiros e 40 assistentes operacionais», sendo que «durante o mês de março de 2018 foram realizados uma média de 142 atendimentos por dia, o que perfaz uma diminuição de atendimentos face a março de 2017». A direcção de enfermagem confirma a «realização de cerca de 1000 horas extraordinárias, apontadas pelos Enfermeiros e Assistentes Operacionais, numa média inferior às 12 horas por profissional». É, ainda, dito que «a curto e médio prazo serão estabelecidas estratégias conjuntas que minimizem os constrangimentos, sobretudo nos picos de fluxo de utentes às urgências, com a garantia de que será sempre salvaguardada a prestação dos cuidados de saúde às populações do Centro Hospitalar do Médio Tejo».