A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Abrantes (CPCJ) tem vindo a realizar, durante o mês de abril, um conjunto de ações que visa alertar para Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e para a campanha “Serei o que me deres… Que seja amor”, em articulação com a iniciativa a nível nacional da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ). Em parceria com o Município de Abrantes vai iluminar de azul a rotunda da Avenida 14 de Junho (onde está instalada a escultura metálica dos 75 anos de elevação a Cidade) e mantém iluminada com a mesma cor a ponte rodoviária sobre o Rio Tejo, em Rossio ao Sul do Tejo. Além da iluminação, a CPCJ afixou na sua sede, na Praça Raimundo Soares, um laço azul alusivo à temática e esta sexta-feira, dia 29 de abril, às 10h, irá realizar, nesta mesma praça, um laço humano com as crianças do Jardim de Infância S. João Batista, Escola Nº 2 e Escola dos Quinchosos. No âmbito destas iniciativas, a CPCJ de Abrantes tem vindo a desenvolver várias atividades com a comunidade, propostas pela CNPDPCJ, como por exemplo:
– Em parceria com a Câmara Municipal de Abrantes e Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS), a entrega do “calendário dos afetos”, bem como vários laços em azul para colocar nas portas das Instituições, nomeadamente junto das creches, jardins de infância, Escolas de 1º ciclo e 2º ciclo de Abrantes;
– Durante o mês de abril procedeu-se à entrega de vários laços de lapela nas lojas do centro da cidade, bem como a todos/as os/as técnicos/as que trabalham na proteção da criança/jovem em Abrantes;
– Na página do Facebook da CPCJ de Abrantes desafiámos as famílias, a fazerem laços em azul e a colocá-los nas janelas e/ou portas das suas casas.
Recorde-se que, “A Campanha Laço Azul iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que a interpelaram foi trágica, contando os episódios de maus-tratos à sua neta. O seu neto já tinha sido morto por maus-tratos, de forma brutal. As pessoas questionavam: E porquê azul? Bonnie Finney explicava, que, apesar do azul ser uma cor bonita, não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um alerta constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.”