Após três meses de formação, cerca de 1300 homens do Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME), de Abrantes, iniciaram funções em várias unidades do país, precisamente com a saída de unidades de patrulhas para vigia contra incêndios, como por exemplo para Castanheira de Pêra. No quartel de São Lourenço são preparadas e coordenadas respostas de apoio em situações de emergência. A formação que os militares receberam, em conjunto com os equipamentos e as infraestruturas, permitem que a atividade do RAME se centre em situações como desalojados, atos terroristas, contaminação do meio ambiente, cheias, inundações, incêndios, sismos, erupções vulcânicas e riscos tecnológicos. Este tipo de formação pode ser feito em Beja e Chaves, para além de Abrantes. No quartel de São Lourenço a formação tem a duração de cinco semanas e pretende-se que os militares adquiram de forma prática competência transversais e por isso é que a participação da Escola Nacional de Bombeiro e Força Especial de Bombeiros Canarinhos é de extrema importância. Desta forma, os formandos vão ganhar competências para integrar as várias equipas de combate a incêndios tal como na vigilância após rescaldo. As patrulhas das diversas unidades são comandadas, seguidas e acompanhadas pelos Sistemas de Apoios, tais como a SIRESPE (Operadora de Rede Nacional e Segurança de Portugal), SIPOG (Sistema de Gestão de Ocorrência Patrimonial) e Geoespacial (Mapas Militares).