A Câmara de Tomar continua convicta de que as instâncias judiciais lhe irão reconhecer razão no processo relativo à venda do imóvel situado na Praça da República e onde actualmente funcionam os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento. Recorde-se que a autarquia avançou com a impugnação do negócio por considerar que o seu direito de preferência sobre a estrutura não foi respeitada. O edifício foi mesmo vendido pelo anterior proprietário por uma verba a rondar os 550 mil euros. Mas até que o Tribunal se pronuncie já houve registo para desenvolvimentos… nomeadamente no aumento do preço da renda, sendo que os valores são superiores aos mil euros/mês. O contrato de arrendamento termina mesmo no final de Julho e a Câmara foi já confrontada com esse aumento. Aceitou essa condição mas contrapôs com uma duração de cinco anos, algo com que o proprietário não concordou, admitiu a presidente Anabela Freitas, quando questionada pelo vereador Luís Ramos em recente reunião do executivo municipal: