Em 2018, o ZêzereArts volta a encher de música as margens do rio Zêzere, no centro de Portugal. Entre 15 de Julho e 4 de Agosto, a 8.ª edição do festival apresenta um vasto programa de concertos, recitais, exposições e ópera que ocupará salas, espaços ao ar livre e monumentos históricos do eixo Ferreira do Zêzere, Tomar, Vila Nova da Barquinha e Batalha. O ZêzereArts é o culminar de uma experiência pedagógica única, que faz parte do ADN do festival. Ao longo das três semanas do certame, estudantes de música, jovens profissionais e também amadores de alto nível frequentam uma série de cursos de Verão e masterclasses com professores de música clássica de reconhecido mérito, a nível nacional e internacional. Uma oportunidade única que permite desfrutar do Convento de Cristo, em Tomar, e de outros espaços emblemáticos da região, como verdadeiras salas de ensaio e trabalho e, simultaneamente, lugares de vivência intensa da música e do património. Dessa experiência imersiva resulta um conjunto de concertos, recitais, exposições e espectáculos de ópera, de entrada livre, que proporcionam uma oferta cultural de elevada qualidade para o público local e para todos os visitantes do Médio Tejo.
O Convento de Cristo , em Tomar, o Mosteiro da Batalha , o Castelo de Almourol e a Igreja de Nossa Senhora do Pranto, na pitoresca vila de Dornes, são alguns dos locais históricos onde se farão ouvir obras de Mozart, Tchaikovsky, Chausson, Dvorak, Villa-Lobos ou Joly Braga Santos. A ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart, é um dos destaques desta edição. É a primeira vez que o ZêzereArts apresenta uma produção operática de grande dimensão – dirigida por Brian MacKay e encenada por Roberto Recchia, com um elenco artístico de 20 elementos, entre actores e orquestra -, num gesto de valorização de uma das áreas que tem merecido a atenção do festival desde o início: o canto lírico. Depois de óperas marcantes, como La Serva Padrona de Pergolesi (ZêzereArts 2016) e Street Scene de Kurt Weill (ZêzereArts 2012), e tendo já realizado versões curtas de óperas de Mozart acompanhadas apenas de piano, o festival estreia, assim, uma ópera do compositor austríaco integral e com orquestra.
Outra novidade é a encomenda do ZêzereArts ao seu compositor residente de 2018, David Miguel, que sucede ao consagrado Eurico Carrapatoso (compositor residente de 2017). A nova obra é apresentada, em estreia mundial, no dia 21 de Julho, às 21h, no Claustro D. João III do Convento de Cristo, em Tomar. E porque se trata de ver (e aprender com) os melhores, a 8.ª edição conta com a presença de músicos de excelência como a violoncelista franco-suíça Ophélie Gaillard – que dará uma masterclasse e um concerto a solo -, o violinista italiano Gian Paolo Peloso, o violinista luso-belga Eliot Lawson, e ainda os músicos/professores habitués Luís Pacheco Cunha, Catherine Strynckx, Adriano Aguiar, Jorge Alves, Aoife Hiney, Pedro Correia, Ana Queiróz, Taíssa Poliakova Cunha, Nélia Gonçalves, Juliana Mauger e Luís Pereira.
Criado em 2011 por Brian MacKay, director artístico do festival, o ZêzereArts é uma produção da Musicamera, uma das mais prestigiadas produtoras na área da música erudita em Portugal, e conta com o apoio da DGArtes, do Médio Tejo – Comunidade Intermunicipal e das câmaras municipais de Ferreira do Zêzere, Tomar e Vila Nova da Barquinha. CONSULTAR PROGRAMAÇÃO COMPLETA ZÊZEREARTS 2018 ( https://sable.madmimi.com/c/8406?id=294220.2931.1.d2135e1d7fd1524756671a12d5293e19 )