A Escola Jácome Ratton foi palco para a celebração dos 28 anos dos 28 anos de existência da Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Hospital de Tomar, entidade que desempenha um papel meritório e essencial na ajuda a quem, infelizmente, se vê confrontado com problemas de saúde. Como seria de esperar, largas dezenas de pessoas marcaram presença na cerimónia, não só na sessão mais formal propriamente dita mas também no almoço-convívio. A Hertz marcou presença no aniversário e registou as palavras de alguns dos intervenientes no auditório da Jácome Ratton.Depois de um espaço cultural – com música e poesia de mãos dadas – Joaquim Palricas, presidente da Associação, usou a palavra para agradecer a confiança de todos quantos têm contribuído para a história dos Dadores. Ludovico Rosa, representante dos Dadores, citou Alexandre O’Neill para referir que ao dar sangue as pessoas, desconhecidas, criam um elo deamizade. Paulo Macedo, director do Agrupamento de Escolas Templários, disse ter um enorme respeito pela atitude de quem dá sangue assim como pelo empenho da Associação. Manuel Roque, representante do Serviço de Sangue do Centro Hospitalar do Médio Tejo, elogiou o trabalho que é feito pela Associação, referindotambém a capacidade que está inerente ao serviço em causa. José Vieira, vice-presidente da Federação de Associações de Dadores, quisdestacar o trabalho que é feito de Norte a Sul de Portugal. Isabel Lobo, representante do Instituto Português do Sangue eTransplantação, foi outra das presenças mais notadas. Fez um ponto desituação sobre as necessidades do serviço. A sessão foi encerrada por Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, que não deixou de louvar a bondade de quem dá sangue, congratulando-se com o trabalho feito pela Associação mas não escondeu a revolta pelo negócio… do sangue.