A Câmara de Tomar vai avançar para a via judicial no sentido de impugnar a venda do imóvel, situado na Praça da República, onde actualmente funcionam os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, entre outros, nomeadamente alguns espaços de comércio local. O edifício foi vendido pelo anterior proprietário por uma verba a rondar os 550 mil euros, sendo que à frente desta transacção esteve a imobiliária Remax, que confirmou, já, o negócio. Na descrição de venda, é referido que está em causa um imóvel com um total de 21 assoalhadas e uma área de construção de 909 m2. É, ainda, referido que o prédio se encontra «completamente arrendado». O negócio já está feito e a escritura também, sendo que, convém recordar, o Município é dono de uma parte do edifício, precisamente onde funciona o Departamento de Obras. Mas, como referido, a autarquia nabantina irá avançar com um processo de impugnação porque considera que não foi respeitado o seu direito de opção de compra. Ou seja, a Câmara exerceu esta preferência só que foi passada para trás, indevidamente, uma vez que foi celebrado um contrato de promessa de compra e venda… com o qual o Município foi deparado no dia da escritura. Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, explicou à Hertz os contornos desta polémica… que promete estar para dar e durar. Foto de anúncio editado pela Remax