A freguesia de Asseiceira homenageou todos quantos perderam a vida na conhecida como “batalha de Asseiceira”. Junto do memorial que está edificado naquela área territorial do concelho de Tomar, dezenas de populares, acompanhados de José Pereira, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Anabela Freitas, líder da autarquia nabantina, e de Carlos Rodrigues, presidente da Junta, fizeram parte deste momento simbólico mas carregado de significado. Recorde-se que está em causa uma batalha que se travou na povoação de Asseiceira, a 16 de Maio de 1834. O confronto fez parte das guerras civis entre liberais e miguelistas, com os últimos a saírem derrotados. Além de mortos e feridos em grande número, os absolutistas deixaram 1400 prisioneiros nas mãos dos liberais. Esta batalha pôs termo ao reinado de D. Miguel, obrigado a recolher-se a Évora Monte, onde foi assinada a paz e de onde o monarca partiu para o exílio. No período de intervenções, Carlos Rodrigues recordou que é nestes momentos da história que muitas das conquistas atuais têm a sua origem. Por sua vez, Anabela Freitas disse fazer suas as palavras do presidente de Junta, referindo que «continuamos num Portugal imperfeito».