Este cenário está estabelecido no mapa de relevância das qualificações profissionais para 2018/19: o Governo diminuiu a classificação do Curso de Técnico Florestal, neste caso de 9 para 2 na graduação final aprovada para a região centro. Os protestos face a esta decisão do Ministério da Educação – através da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional – não se fizeram esperar, tanto que os deputados do Partido Social-Democrata, eleitos para a Assembleia da República, já questionaram o Governo, considerando que «esta descida na classificação é surpreendente particularmente para o PSD atendendo a que, após um verão tão trágico em matéria de incêndios em que a região centro foi particularmente devastada e castigada, há uma prioridade nacional em matéria de reordenamento da floresta e do território». Perante este quadro, uma das escolas que pode sofrer na pele com esta desvalorização é a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, situada em Mouriscas. Num conjunto de questões dirigidas ao Governo, o PSD pretende, então, saber como é que o Governo «justifica esta redução de relevância» e se o Ministério da Educação «está disponível para proceder à correção em tempo útil da relevância atribuída ao curso profissional de Técnico Florestal» e se «irá conseguir assegurar a continuidade do curso profissional de Técnico Florestal no ano letivo de 2018/2019?». Duarte Marques, deputado do PSD e um dos subscritores do documento remetido ao Governo, explica quais os efeitos práticos desta decisão:
Início REGIONAL ABRANTES – Governo desvaloriza classificação do Curso de Técnico Florestal. Escola Profissional...