Começou a 17.ª edição da Semana da Educação, uma iniciativa do Município de Alvaiázere que pretende contribuir para a formação mais completa dos alunos do concelho, ao mesmo tempo que potencia a ligação da escola à comunidade. A abertura oficial teve lugar no no pavilhão municipal perante a comunidade educativa de três instituições de ensino do concelho Alvaiázere, nomeadamente, do Agrupamento de Escolas de Alvaiázere, da Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (ETP Sicó) e do Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património (CEARTE).
Presidiu à sessão de abertura a vereadora com o pelouro da Educação, Sílvia Lopes, com a presença dos representantes de cada um dos estabelecimentos de ensino referidos, nomeadamente, de José Rosa Peres, em representação do Agrupamento de Escolas, de José João, em representação do CEARTE e de Miguel Carvalho, em representação da ETP Sicó. Perante centenas de colegas, um grupo de alunos, coordenado pelos professores de educação física, apresentou performances de ginástica, que culminaram com um desfile que se transformou numa mostra de estátuas vivas. A programação do primeiro dia da Semana da Educação continuou, desta feita, com um espetáculo de marionetas para os alunos do Ensino Pré-escolar assistiram na CCA. A encenação “Eu Quero a Lua”, foi trazida a cena pelo grupo #Partículas Elementares#. O encanto do cenário transportou as crianças para um mundo de sonho e realização.
No período da tarde, pelas 14h30, os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) encheram o auditório da Casa da Cultura de Alvaiázere para ouvirem pela boca da sua autora, Helena de Jesus Pereira, a história “Quem tem medo do bicho matematicão”. Os alunos foram ajudados na desconstrução dos medos associados à matemática, entendendo-a como algo útil e presente em quase todos os aspetos e momentos das nossas vidas. Os alunos levaram ainda desenhos, cedidos pela ilustradora da obra, Tânia Bailão Lopes, para poderem trabalhar de forma plástica em contexto de sala de aula ou em casa. A terminar, entoaram uma música que dá conta do bom coração do “bicho matematicão”, não havendo lugar a medos. Pelas quatro horas da tarde, a autora Marta Duque Vaz levou os alunos a refletir sob a perspetiva da Sra. Clap, antropóloga e personagem principal da obra “Sra. Clap e o Mundo na Palma das Mãos”, sobre a importância do aplauso e sobre a arte de bater palmas em situações alegres ou tristes. Pelo aplauso revelamo-nos e influenciamos o outro num encontro de sentidos que se (des)constrói a fazer estórias.