Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara de Abrantes, e Vasco Estrela, presidente da Câmara de Mação, foram ouvidos na Assembleia da República a propósito da poluição no Tejo, numa sessão que contou, ainda, com as presenças de Luís Ferro Pereira, presidente da autarquia de Vila Velha de Ródão, e de Paulo Constantino, da ProTejo, de Vila Nova da Barquinha. Da parte dos autarcas dos Médio Tejo, ficou o alerta para uma situação que se arrasta desde há vários anos e nem as queixas já feitas pelos próprios foram tidas em consideração, excepção feita, então, ao que tem acontecido nas últimas semanas, onde soaram os alarmes face ao manto de espuma que se acumulou junto ao Açude de Abrantes. Vasco Estrela, por exemplo, no seu estilo frontal, disse mesmo que tem «pena que passados três anos não tenha sido possível perceber, com exactidão, quem são os agentes poluidores do rio», reforçando a sua posição ao lamentar/questionar se «Será assim tão difícil?». Já Maria do Céu Albuquerque, em entrevista à Hertz, disse que a intervenção de Governo e de demais entidades competentes, tem sido mais visível nos últimos tempos… e ficaram críticas ao executivo de Pedro Passos Coelho: